domingo, 13 de maio de 2018

Gravado na prática do crime, juiz petista da Corte de Direitos Humanos pede afastamento

O jurista brasileiro Roberto de Figueiredo Caldas, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff, com mandato no período de 2013 a 2018, pediu licença do cargo neste sábado (12).
Ele é acusado pela ex-mulher Michella Pereira, do cometimento dos crimes de injúria, agressão, espancamento, ameaça de morte e assédio sexual.
O pedido de licença é por tempo indeterminado e por razões particulares.
O advogado de Roberto Caldas, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, admitiu parte das acusações.
Kakay "reconhece que os limites da ética foram ultrapassados e as agressões verbais são injustificadas", mas nega que tenha ocorrido agressão física.
Michella apresentou inúmeras gravações onde é agredida verbalmente.


Kakay, espertamente, tenta dividir a culpa pelas tais agressões verbais:
‘Evidentemente que nada justifica as agressões verbais que foram a tônica dessa relação durante todos esses anos’, afirmou o advogado, que acusa a mulher de ter ‘interesses inconfessáveis’, pelo fato de ter gravado o marido.
Michella diz que Caldas a agrediu de forma brutal pelo menos quatro vezes e que era comum xingá-la de "cachorra", "safada" e "vagabunda".
Outras duas mulheres que foram funcionárias da família também o acusam de assédio sexual e ameaças de demissão.
Caldas, o acusado, foi integrante da Comissão de Ética da Presidência da República durante o período de 2006 a 2012, nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.
Não obstante a tenebrosa atuação de Kakay, tentando justificar o injustificável e buscando transformar a vítima em criminosa, parece claro que o tal juiz é um insano, que no trabalho julgava grandes causas de direitos humanos e em casa não respeitava a mulher que escolheu para compartilhar o matrimônio.
No depoimento de Michelle, o motivo da última surra aplicada pelo marido é de causar perplexidade. O juiz não gostou da comida preparada para o jantar.
Em outro momento impactante do depoimento de Michelle, ela conta que certa feita, com o corpo coberto de hematomas, assistiu a uma palestra dele na Universidade de Brasília “em defesa dos direitos da mulher”.
texto por Amanda Acosta, articulista e repórter.