sexta-feira, 29 de junho de 2018

STF - O ESCÁRNIO

SARCASMOS E IRONIAS
Antes de escrever sobre as lamentáveis decisões tomadas, na última terça-feira (26), pelos três comprometidíssimos ministros da 2ª Turma do Supremo, Ricardo Lewandowski, Dias Tóffoli e Gilmar Mendes, tratei de tomar uma boa dose de medicamentos do tipo que evitam o emprego do SARCASMO e/ou da IRONIA para tratar do assunto. 

GARANTIA DE JULGAMENTOS ESTAPAFÚRDIOS
A rigor, só o fato de juntar Ricardo Lewandowski, Dias Tóffoli e Gilmar Mendes numa mesma TURMA composta de cinco ministros do STF, já é uma garantia de julgamentos nojentos e estapafúrdios onde o que de menos acontece é o emprego da JUSTIÇA. E muito menos da HONESTIDADE. 

IMPUNIDADE GERAL
Pois, após inúmeros "julgamentos" que, sistematicamente, são sempre a favor dos bandidos, na terça-feira o TRIO DA  SOLTURA decidiu, em bloco, pela revogação da prisão do ultra condenado José Dirceu (30 anos e 9 meses). Mais: mandou para casa também o condenado José Claudio Genu (9 anos e 4 meses) e invalidou por completo as provas contra os petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Pode?

DEFENSORES DA IMPUNIDADE GERAL E IRRESTRITA
Pois, na minha leitura isenta, ou seja, sem a mínima pontada de -ironia e/ou sarcasmo-, o placar de 3 a 1 obtido em cada uma das três decisões -todas integralmente favoráveis  aos bandidos- soou como um poderoso recado. Os defensores da IMPUNIDADE GERAL E IRRESTRITA deixaram bem claro que não há razão para a existência de prisões no nosso empobrecido Brasil. Que tal?

DIREITO DE ESCOLHA
Volto a afirmar que o -tipo- de DEMOCRACIA que impera no Brasil (que mais parece uma PSEUDODEMOCRACIA) além de capenga é pra lá de lamentável. Vejam que o povo só tem o direito de eleger representantes do Executivo e do Legislativo. Ou seja, justamente naquele Poder, que em última instância DECIDE TUDO, DO JEITO QUE BEM ENTENDE, o povo não tem o direito de escolha.

VERDADEIROS COVARDES
O resultado desta PSEUDODEMOCRACIA revela o quanto a nossa sociedade é ingenuamente -HIPÓCRITA-. Mais: o tipo de revolta e/ou insatisfação que está sendo manifestada diante de decisões do tipo que os ministros da 2ª Turma do Supremo tomaram no último dia 26, sem dar a mínima para a necessária JUSTIÇA, expõe, com absoluta nitidez, que  os brasileiros não passam de VERDADEIROS COVARDES.  O mesmo que INDIGNADOS SEM AÇÃO!

texto de Gilberto Simões Pires, pensador