segunda-feira, 9 de julho de 2018

A intrigante carreira jurídica da esposa de Dias Toffoli

A esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, advogada Roberta Rangel, recebeu pelo menos R$ 300 mil em 2008 e 2011 da construtora Queiróz Galvão, uma das empresas envolvidas no Petrolão, com mais de R$ 1 bilhão em contratos sem licitação, publica o Jornal da Cidade.

Segundo a publicação, o contrato da empreiteira com a Petrobras coincidentemente vigorou no período em que a advogada recebeu os pagamentos por supostos honorários advocatícios, ou seja, entre 2007 e 2011.

A Andrade Gutierrez, outra empresa envolvida no Petrolão, também pagou R$ 50 mil à Rangel Advocacia, em 2006. 

Tais pagamentos poderiam, no mínimo, suscitar a suspeição do ministro em ações envolvendo as empresas. 

Todavia, Toffoli parece não se importar muito com estas questões éticas. 

Aliás, Toffoli está na 2ª Turma do STF, que está julgando a maioria dos casos da Lava Jato, porque pediu para ser transferido. 

Em sua primeira decisão, logo após a transferência, libertou executivos de empreiteiras e converteu a detenção deles em prisão domiciliar com tornozeleiras. Mais tarde, soltou um dileto amigo, Paulo Bernardo.

Na semana passada, Toffoli liberou um amigo intimo e ex-chefe, Zé Dirceu. 

Um absurdo lamentável e deprimente.