Antonio Palocci, ao negociar sua delação premiada, descartou qualquer vínculo da cúpula do PT com o assassinato de Celso Daniel, apurou o site O Antagonista.
Segundo o site, ele defendeu a versão oficial de que o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, teria planejado a execução do ex-prefeito de Santo André.
Palocci herdou o posto de coordenador da campanha de Lula em 2002, após a morte do colega de legenda.
O processo contra Sombra, denunciado em 2003, foi anulado pela Primeira Turma do STF, em dezembro de 2014, com votos de Marco Aurélio Mello (relator) e Dias Toffoli – que três meses depois passaria para a Segunda Turma.
Sombra, que sofria de câncer, morreu em setembro de 2016. Roberto Podval, seu advogado, dizia que o cliente era inocente.