sábado, 7 de julho de 2018

“Passadas as eleições, o Congresso vai reagir a isso”

Gilmar Mendes, em Londres, atacou a Lava Jato:

“Em um momento houve a canonização da Lava Jato. Então, qualquer decisão contra a ação do Moro era considerada antirrepublicana, antipatriótica ou ‘antiqualquercoisa’, o que é uma bobagem.”

Na entrevista ao Estadão, ele usou o caso de Marcelo Miller para acusar os procuradores:

“A Lava Jato começou a pensar que era uma entidade, quis legislar, mudar habeas corpus e outras coisas. Depois se viu que eles eram suscetíveis a problemas sérios e que a corrupção estava ali perto, como o caso Miller.”

Ele prometeu também que, depois das eleições, o Congresso Nacional vai punir o Ministério Público:

“Nenhuma operação dessas pode ser feita em menos de seis meses. Eles comprimiram para menos de três meses, pois o timing tinha a ver com a interferência do presidente na sucessão. Se foi esse o móvel, podemos falar que houve uma tentativa de golpe, e gestada no Ministério Púbico. É algo pensável e precisa ser esclarecido. Passadas as eleições, o Congresso vai reagir a isso.”