sábado, 25 de agosto de 2018

Um cavalheiro não tem memória. Mas este não é o caso de José Dirceu. Petista faz inconfidências sobre suas mulheres em autobiografia


No livro lançado esta semana, o ex-ministro José Dirceu, de 72 anos, comprovou que não chega nem perto daquilo que se entende como cavalheiro. O petista cometeu uma série de indiscrições ao narrar seus casos do passado no livro Zé Dirceu — Memórias (Geração Editorial).

As indiscrições foram escritas à mão,ainda da cadeia, durante os quase dois anos que esteve preso em Pinhais, no Paraná. Na última vez em que foi preso, Dirceu não passou nem dois meses na prisão e ganhou a liberdade por obra dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, registra o site Imprensa Viva. 

Livre do cárcere, o lavador de dinheiro planeja circular o país para promover suas inconfidências. Quem imagina que o mensaleiro corrupto lavador de dinheiro teria moral de narrar ao menos parte dos crimes que cometeu desviando dinheiro do povo, pode ir tirando o cavalo da chuva. Não há qualquer honra na obra do corrupto condenado.

Amante da boemia, Dirceu dedicou boa parte do livro para narrar suas conquistas amorosas, citando nomes e circunstâncias.