quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Lula é um defunto político que se recusa a ser enterrado. Presidiário inelegível desafia TSE

Após ter sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, se tornado inelegível pela Lei da Ficha Limpa, preso e declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, todos imaginavam que o ex-presidente Lula se renderia aos fatos. O petista só poderá disputar eleições 8 anos após sair da cadeia, de acordo com a Lei Eleitoral.

Mas o problema é que pessoas arrogantes, prepotentes e que se julgam acima da Lei se recusam a aceitar a realidade. Mesmo na condição de presidiário declarado inelegível, o ex-presidente Lula se recusa a ver o andamento do processo de sua morte política.

Após ser banido do processo eleitoral, a defesa do presidiário protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal), na noite desta terça-feira (4), um pedido de liminar para que, com base no entendimento do Comitê de Direitos Humanos da ONU, o petista possa disputar a eleição.

A petição dos advogados sustenta que a decisão do comitê da ONU tem caráter vinculante (obrigatório) porque o Brasil é signatário de acordos internacionais que reconhecem a competência do órgão internacional.

Mas a realidade é que apenas 2 dos 18 membros do tal comitê recomendaram que o Brasil permitisse que o presidiário concorresse à Presidência. Dois militantes simpáticos, diga-se de passagem. O governo federal, através do Itamaraty, já refutou qualquer possibilidade do Brasil se submeter a recomendações de um comitê internacional.

Na verdade, Lula aposta em um golpe patrocinado por algum ministro do STF para evitar o próprio funeral político. O problema é que nem o presidiário nem qualquer ministro do Supremo podem subestimar as consequências de um gesto tão temerário, registra o site Imprensa Viva.