sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Com o dinheiro enviado à ditadura cubana, o Brasil poderia ter contratado três vezes mais médicos, dizem políticos

Enquanto a extrema-esquerda tenta criar justificativas para a transferência dos salários dos profissionais do programa Mais Médicos para a ditadura cubana, políticos brasileiros apontam que, se é aceitável que o médico receba apenas um quarto do que o governo brasileiro paga, os outros três quartos poderiam ser utilizados para contratar outros médicos, e assim servir a população. 

O senador Álvaro Dias faz as contas e questiona: “Pelas regras, o Ministério da Saúde transfere à Opas (braço da Organização Mundial da Saúde) o valor de R$ 11.520 por médico cubano. A Opas repassa aos contratados cubanos cerca de R$ 3.000. A diferença fica com o governo de Cuba, além de 5% para a Opas. Isso quer dizer que, em quatro anos, o Brasil transferiu para a ditadura cubana cerca de R$ 4,9 bilhões, e a Opas ficou com R$ 355 milhões. Já os médicos, que fazem todo o trabalho, ficaram com cerca de R$ 2,2 bilhões. Com os 5,2 bilhões que são repassados aos intermediários que ganham com o trabalho dos outros, quantos médicos mais poderiam ser contratados?”. 

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, sugere outro nome para o programa. Jefferson diz: “A esquerda está escandalizada com o fim do contrato do Mais Médicos. Mas pensem bem: com o dinheiro que é transferido do Brasil para o caixa da ditadura cubana, dava para contratar três vezes mais médicos. O programa com Cuba devia ter se chamado ‘Mais Grana, Menos Médicos’. A ditadura cubana faturou mais de R$ 5 bilhões com o programa Mais Médicos. E ainda assim está devendo diversas parcelas do "empréstimo" com o BNDES para construção do Porto de Mariel. Na hora de lidar com dinheiro, comunista é muito mais esperto que qualquer outro capitalista”.