quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

DISCURSO EM DAVOS: A CEREJA DO BOLO

CRISE ÉTICA, MORAL E ECONÔMICA
Ontem, tão logo o presidente Jair Bolsonaro concluiu o seu (breve) pronunciamento no Fórum Econômico Mundial, em Davos, boa parte da mídia brasileira voltou a escancarar que não apenas detesta o presidente do Brasil como, principalmente, não admite o seu enfrentamento com a clara e corrosiva CRISE ÉTICA, MORAL E ECONÔMICA, plantada e fartamente colhida, com requintes de crueldade de forma propositada pelos governos neocomunistas/petistas.

IMPORTÂNCIA NULA
É importante que se diga que o fato do discurso proferido por Bolsonaro ter durado apenas 6 minutos, que aos olhos de seus inimigos fidalgais foi considerado como decepcionante, tem importância nula. Até porque, se Bolsonaro tivesse falado por 2, 4 ou 30 minutos, as críticas viriam da mesma forma, todas elas recheadas de grande má vontade por parte de seus detratores. 

LUGAR DE DESTAQUE
Pois, no meu entender o discurso de Bolsonaro me agradou bastante. O fato de ter sido curto, porém preciso, soou nos meus ouvidos como uma estratégia para deixar a plateia ainda mais curiosa e interessada no Brasil. Afinal, tudo leva a crer que os presentes lá estavam, cheios de ansiedade, para saber quais medidas o governo brasileiro pretende adotar e/ou propor para colocar o nosso Brasil em lugar de maior destaque no cenário mundial.

MINISTROS QUALIFICADOS
Também gostei muito quando Bolsonaro disse que montou  uma equipe de ministros qualificados, fazendo valer, ipsis litteris, o compromisso de campanha, qual seja o de não aceitar ingerências político-partidárias que, no passado, apenas geraram, além de ineficiência do Estado, uma desmedida corrupção. 

AGRICULTURA E PECUÁRIA
Abandonando por completo o nefasto e falso comportamento -POLITICAMENTE CORRETO-, Bolsonaro disse que nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós. A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças a sua tecnologia e à competência do produtor rural e  que menos de 20% do nosso solo é dedicado à pecuária. Essas commodities, em grande parte, garantem superávit em nossa balança comercial e alimentam boa parte do mundo.
  
CEREJA DO BOLO
A minha satisfação, que no meu entender foi a cereja do bolo do discurso, aumentou quando o presidente disse:
Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.
- O Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e mudar essa condição é um dos maiores compromissos deste Governo.
- Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios. 
Só espero que tudo isto se transforme em realidade o mais rápido possível!

editorial de Gilberto Simões Pires, pensador, escritor e colunista político