sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

LULA SE AFOGA NA PRÓPRIA CORRUPÇÃO.
PETISTA EMBOLSOU 1 MILHÃO E MEIO DE REAIS DA ITAIPAVA. MPF VÊ INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Boa parte da população já nem se surpreende mais com o surgimento de novos fatos sobre a vida de corrupção do ex­presidente Lula, São tantos indícios de crimes de lavagem de dinheiro, corrupção, tráfico de influência e organização criminosa que fica difícil estabelecer qual dos crimes seria o mais grave. Desta vez, a notícia de que o petista recebeu cerca de R$ 449 mil de uma fábrica de cerveja construída com dinheiro do BNDES é apenas mais uma entre tantas denúncias de corrupção envolvendo o petista. A cervejaria da Petrópolis, na Bahia, pertence ao grupo Itaipava, apontado como recebedor de recursos desviados pela empreiteira Odebrecht revela mais uma trama envolvendo "os favores" de Lula para grandes empresários e os benefícios que colhia em troca dos favores. A presença de Lula na inauguração da fábrica foi paga como palestra para a LILS Palestras e Eventos no valor de R$ 449 mil. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, em Curitiba, investigam se as palestras feitas por Lula ocultaram propinas de empresas que eram beneficiadas por ele, em negócios com o governo, especialmente entre a Petrobras e Odebrecht. Entre 2011 e 2016, a LILS recebeu R$ 28 milhões, revelou quebra de sigilo da empresa. Quase metade disso, pago por empreiteiras acusadas de corrupção ­ quatro delas com delação premiada, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, UTC e Odebrecht. A Petrópolis, um dos novos focos da Lava­Jato para 2017, pagou R$ 1,5 milhão para a empresa do ex­presidente, por três palestras. Os eventos eram inaugurações de fábricas da cervejaria. O grupo integra o grupo de maiores fontes de recursos da empresa de palestras de Lula. Nova delatora da Lava­Jato, a Odebrecht participou das obras da cervejaria da Petrópolis, na Bahia, e cedeu seu jato para o transporte do ex­presidente para o evento. A nova frente de investigação sobre os pagamentos do Grupo Petrópolis a Lula tem relação com a delação premiada da Odebrecht, entregue neste mês pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava­Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para homologação ­ o que deve acontecer no início de 2017.