LULA SE AFOGA NA PRÓPRIA CORRUPÇÃO.
PETISTA EMBOLSOU 1 MILHÃO E MEIO DE REAIS DA ITAIPAVA. MPF VÊ INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Boa parte da população já nem se surpreende mais com o surgimento de novos fatos
sobre a vida de corrupção do expresidente Lula, São tantos indícios de crimes de
lavagem de dinheiro, corrupção, tráfico de influência e organização criminosa que fica
difícil estabelecer qual dos crimes seria o mais grave.
Desta vez, a notícia de que o petista recebeu cerca de R$ 449 mil de uma fábrica de
cerveja construída com dinheiro do BNDES é apenas mais uma entre tantas denúncias
de corrupção envolvendo o petista. A cervejaria da Petrópolis, na Bahia, pertence ao
grupo Itaipava, apontado como recebedor de recursos desviados pela empreiteira
Odebrecht revela mais uma trama envolvendo "os favores" de Lula para grandes
empresários e os benefícios que colhia em troca dos favores.
A presença de Lula na inauguração da fábrica foi paga como palestra para a LILS
Palestras e Eventos no valor de R$ 449 mil. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, em Curitiba, investigam se as palestras feitas por Lula ocultaram propinas de
empresas que eram beneficiadas por ele, em negócios com o governo, especialmente
entre a Petrobras e Odebrecht. Entre 2011 e 2016, a LILS recebeu R$ 28 milhões,
revelou quebra de sigilo da empresa. Quase metade disso, pago por empreiteiras
acusadas de corrupção quatro delas com delação premiada, Andrade Gutierrez,
Camargo Corrêa, UTC e Odebrecht.
A Petrópolis, um dos novos focos da LavaJato para 2017, pagou R$ 1,5 milhão para a
empresa do expresidente, por três palestras. Os eventos eram inaugurações de
fábricas da cervejaria. O grupo integra o grupo de maiores fontes de recursos da
empresa de palestras de Lula.
Nova delatora da LavaJato, a Odebrecht participou das obras da cervejaria da
Petrópolis, na Bahia, e cedeu seu jato para o transporte do expresidente para o
evento.
A nova frente de investigação sobre os pagamentos do Grupo Petrópolis a Lula tem
relação com a delação premiada da Odebrecht, entregue neste mês pela Procuradoria
Geral da República (PGR) ao ministro Teori Zavascki, relator da LavaJato no
Supremo Tribunal Federal (STF), para homologação o que deve acontecer no início
de 2017.