quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

DESEQUILIBRADO COM AMEAÇA DE SUSPENSÃO DO MANDATO, JEAN WYLLIS SE FAZ DE VÍTIMA E SE COMPARA A DONA MARISA DE LULA
O ex-­BBB Jean Wyllys parece ter se desconectado da realidade diante da ameaça de ter o seu mandato suspenso por ter cuspido na cara de um colega em pleno plenário da Câmara dos Deputados no dia 17 de abril do ano passado. 

O ex-­BBB, que enfrenta um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara, publicou um texto repleto de ódio na sua página do Facebook. Em uma "serenidade transtornada" Jean Wyllys se comparou à ex­-primeira dama Marisa Letícia, falecida no último dia 03, vítima de um AVC. 

O ex-­BBB declarou que os meios de comunicação nunca deram oportunidade para que ele destacasse seus projetos políticos e nem que se explicasse do que chamou de mentiras inventadas. 

“E sabendo que, antes, eles usaram todo o seu arsenal para me difamar e destruir minha honra e minha reputação, sabendo disso, façam, do meu velório, um enorme ato público, aproveitando as mídias sociais e as novas tecnologias da comunicação para apresentar, às pessoas, uma contra­narrativa que possa levar a verdade a elas”. 

O deputado que pauta toda sua existência a partir de sua condição sexual parece ter criado uma obsessão na qual acredita que todos aqueles que discordam de suas posições políticas são homofóbicos. O ex-­BBB destila ódio ao afirmar que existem “hipócritas” que não assumem o ódio e nem seus preconceitos. “Um ato político pode ser pior que o ódio e a maldade que eles praticaram contra mim. Se, por acaso, isso tudo acontecer comigo, como aconteceu à dona Marisa Letícia e sua família, façam como o fez Lula: façam do meu velório um ato político, pois, não são só os sabujos da imprensa e os golpistas falsamente sentidos que poderão explorar politicamente minha morte; antes deles, quem conviveu comigo e sabe que a política foi parte da minha vida tem muito mais direito de fazer, de meu velório, um ato político contra os canalhas que me destruíram e destruíram o país”, desabafou em outra parte do texto. 

O deputado citou polêmicas envolvendo a morte da esposa do ex­-presidente Lula. “Se, por acaso, e ainda exercendo algum cargo eletivo, eu morrer depois de dias numa UTI do Sírio-­Libanês ou de qualquer outro hospital em que médicos vazaram dados de meu prontuário para fins de deboche em grupos de WhatsApp e sugeriram formas de me matarem na mesa de cirurgia, enquanto fascistas de merda, leitores da Veja, audiência da Globonews, ignorantes motivados e outras bestas insensíveis e egoístas me insultam nas redes sociais; se, por acaso, isso acontecer, por favor, transformem meu velório num grande comício”. 

“Não sejam discretos como exigem as "pessoas de bem" que odeiam homossexuais e acham que preto pobre e favelado é bandido. Não cedam ao falso moralismo burguês de quem cobra "recato" em velório enquanto me insulta e desejou a minha morte apenas porque, em vida, divergi politicamente dele e de seu pensamento torto, de quem acha que velório não é lugar de política, mas fez "comício" em cada postagem sobre meu estado de saúde e sobre a minha família”, acrescentou. 

O ex­-BBB acabou fazendo coro com o discurso de ódio de Lula e também tentou culpar o juiz Sérgio Moro e a Lava Jato pela morte de D. Marisa Letícia. 

Jean Wyllys ainda não se deu conta de que está se tornando um sujeito cansativo, de tanto que tenta posar de vítima da condição que ele mesmo escolheu, seja lá qual for sua razão. O fato é que há muitas pessoas na sociedade não se importam com a orientação sexual, raça, religião ou condição social das pessoas, mas sim com o seu caráter. Pessoas que vivem se vitimizando são cansativas, oportunistas e gananciosas


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