Em decisão foi publicada nesta quinta-feira (2), o juiz federal Sérgio Moro condenou o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura pelo crime de lavagem de dinheiro. Os dois receberam propina da Odebrecht desviada da Petrobras como forma de pagamento por serviços prestados para a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014 e 2014.
Marcelo Odebrecht também foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. O executivo financiava campanhas de Dilma em troca de obras superfaturadas na Petrobras para sua empreiteira.
O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, responsável por distribuir o dinheiro desviado da Petrobras para a campanha de Dilma pegou uma condenação de 10 anos por corrupção passiva
João Santana e Mônica Moura, responsáveis pelas campanhas de Dilma pegaram 8 anos e quatro meses pelo crime de lavagem de dinheiro.
"A lavagem encobriu a utilização de produto de corrupção para remuneração de serviços eleitorais, com afetação da integridade do processo político democrático, o que reputo especialmente reprovável. Talvez seja essa, mais do que o enriquecimento ilícito dos agentes públicos, o elemento mais reprovável do esquema criminoso da Petrobrás, a contaminação da esfera política pela influência do crime, com prejuízos ao processo político democrático", afirmou Moro na sentença.
Até aqui, tudo bem. A Justiça foi feita. Pelo menos em relação aos colaboradores de Dilma que a ajudaram na "afetação da integridade do processo político democrático". Mas e Dilma, a maior beneficiária e centralizadora de todo o esquema? Vai permanecer impune?
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