O ministro Eliseu Padilha conduz a Casa Civil mesmo de longe, recuperando-se de uma cirurgia. Do hospital, em Porto Alegre, ele despacha por telefone com auxiliares, dá ordens ao secretário-executivo da pasta e também repassa orientações à equipe sobre o dia a dia no Planalto.
Padilha também tem conversado diariamente com o presidente Temer.
Nesta segunda, o ministro conversou com Patricia Audi, secretária-executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado "Conselhão", antes da reunião do grupo nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto.
No Planalto, auxiliares de Temer apostam na volta de Padilha na semana que vem. O afastamento dele termina na próxima segunda, dia 13.
Interlocutores do presidente afirmam que, quando voltar da licença, o ministro quer dar a sua versão sobre o episódio envolvendo o advogado José Yunes.
Yunes disse ter servido como uma "mula involuntária" em 2014 de Padilha.
Até agora, o ministro não quis se manifestar. Ele apenas reitera desconhecer Lucio Funaro, que, na versão de Yunes, teria entregue um envelope a pedido de Padilha no escritório de Yunes em 2014.
Assessores de Temer só não apostam na volta de Padilha na semana que vem em um cenário: caso ele esteja entre os alvos de pedidos de inquérito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A expectativa é que os pedidos saiam nos próximos dias.
PMDB
Nesta quarta-feira, a Executiva do PMDB se reúne em Brasília para apreciar a prestação de contas do Diretório Nacional do PMDB e da Fundação Ulysses Guimarães referente ao exercício de 2016.
Também será discutido os parâmetros de despesas do fundo partidário de 2017.
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