quarta-feira, 8 de março de 2017

Afastado da Casa Civil, Padilha despacha do hospital

O ministro Eliseu Padilha conduz a Casa Civil mesmo de longe, recuperando-se de uma cirurgia. Do hospital, em Porto Alegre, ele despacha por telefone com auxiliares, dá ordens ao secretário-executivo da pasta e também repassa orientações à equipe sobre o dia a dia no Planalto.  

Padilha também tem conversado diariamente com o presidente Temer. 

Nesta segunda, o ministro conversou com Patricia Audi, secretária-executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado "Conselhão", antes da reunião do grupo nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto.

No Planalto, auxiliares de Temer apostam na volta de Padilha na semana que vem. O afastamento dele termina na próxima segunda, dia 13.

Interlocutores do presidente afirmam que, quando voltar da licença, o ministro quer dar a sua versão sobre o episódio envolvendo o advogado José Yunes. 

Yunes disse ter servido como uma "mula involuntária" em 2014 de Padilha. 

Até agora, o ministro não quis se manifestar. Ele apenas reitera desconhecer Lucio Funaro, que, na versão de Yunes, teria entregue um envelope a pedido de Padilha no escritório de Yunes em 2014. 

Assessores de Temer só não apostam na volta de Padilha na semana que vem em um cenário: caso ele esteja entre os alvos de pedidos de inquérito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

A expectativa é que os pedidos saiam nos próximos dias. 

PMDB
Nesta quarta-feira, a Executiva do PMDB se reúne em Brasília para apreciar a prestação de contas do Diretório Nacional do PMDB e da Fundação Ulysses Guimarães referente ao exercício de 2016. 

Também será discutido os parâmetros de despesas do fundo partidário de 2017.



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