Segundo o Corpo de Bombeiros, a equipe de resgate encontrou o homem sem sinais vitais e promoveu o procedimento de reanimação cardio-pulmonar por 23 minutos, com massagem cardíaca e estímulos à respiração. Eles conseguiram reanimar o perito e passaram os cuidados da vítima à equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os médicos injetaram noradrenalina para estabilizá-lo e transportá-lo ao hospital. Scafutto, porém, foi declarado morto na manhã de domingo, no Hospital Regional da Asa Norte.
Testemunhas contaram aos bombeiros que Scafutto havia pegado uma latinha e ingerido a substância por pensar que se tratava de cerveja. Outra versão sustenta que o líquido foi oferecido ao policial, conhecido como Tito, como se fosse um energético, por alguém que estava na festa.
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) emitiu nota de lamento à perda. Scafutto era lotado no Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, instituição em que trabalhava desde 2009. A associação prestou solidariedade aos parentes e amigos da vítima, considerado "grande parceiro" da APCF.
A investigação está a cargo da 1ª Delegacia de Polícia de Brasília. Nas redes sociais, amigos destacaram a personalidade alegre de Scafutto. Alguém "sempre profissional", que "animava os grupos do WhatsApp", com senso de humor "para lá de aguçado".