domingo, 2 de julho de 2017

A impunidade orquestrada pelo STF

Quando pensamos no Brasil e suas mazelas, a primeira (ou a segunda) matéria a aparecer em nossas mentes vem atrelada ao nosso sistema jurisdicional. Já sabemos dos carnavais de outrora que a nossa justiça não é flor que se cheire e que ela ajuda a perpetuar os vícios do sistema político-administrativo nacional.
Muito embora tenhamos juízes exemplares e heróicos espalhados por todo país, que desempenham seus ofícios com a maior lisura e seriedade – principalmente na primeira instância -, notamos que os aparelhados tribunais superiores do Brasil ganharam um protagonismo de vilão. Um vilão clássico que está contra o país, seu povo, a lei, o direito, e, mormente até mesmo contra a justiça.
O que dizer de juízes cínicos, arrogantes, vaidosos, despóticos, despreparados para exercer o nobre ofício, claramente desprovidos do notório saber jurídico, totalmente desvencilhados do compromisso da aplicação legal, mas atrelados aos interesses ideológicos que representam? O que dizer das esdrúxulas e repetidas decisões da mais Alta Corte de Justiça do Brasil, que hoje mais parece um tribunalzinho de Quarto Mundo comandado por um boliviariano atrasado? O que dizer sobre a impunidade orquestrada nas nossas Casas de Justiça?
As indagações são muitas e a resposta é única: o Poder Judiciário em sua alta cúpula não tem compromisso firmado com o país. São julgadores que aceitam e acobertam a imundície do jogo político, legislam ao bel-prazer e criam jurisprudência que apenas atendam a um plano nefasto de poder e dominação política.
Causa um assombro enorme, julgadores que sem qualquer resquício de constrangimento mostram proximidade e compadrio com réus de seus julgamentos. O que pensar de juízes que não escondem mais suas preferências para proteção dos verdadeiros bandidos nacionais; que não só arquitetaram um plano malévolo de poder como também saquearam o futuro do Brasil e os brasileiros, tudo em nome de um conhecido atraso ideológico.
Escutar rasgados elogios dedicados aos figurões da República que foram pegos com a boca na botija e promessas demagógicas de julgadores que evocam o nome e o espírito da justiça para lhes respaldarem suas porcas e inadmissíveis decisões, notoriamente contrárias ao que manda a lei e o direito, não só nos deixa perplexos, mas sobretudo descrentes nos sinuosos rumos do país.
A interpretação legal produzida nos principais tribunais superiores do Brasil se tornou uma experiência tóxica! O que deveria garantir a máxima aplicação da lei foi substituído pela casuística da conveniência política e dos favores entre Poderes da República. Vivemos tempos em que o escárnio é marca da justiça.
O que difere uma verdadeira nação de um povo cercado por terra é a elaboração, execução e o cumprimento da lei. É ela o marco civilizatório e o divisor de águas no desenvolvimento dos povos.
Assistirmos impotentes a todo este espetáculo deprimente acerca do subdesenvolvimento e tirania explícita causa verdadeira indignação. Se os anos lulopetistas destruíram o país, seus tribunais superiores ( sobretudo o STF) se encarregaram de enterrá-lo em cova rasa – sem pompa, respeito ou formalidade.
Portanto, por mais que o magnífico juiz Sérgio Moro faça seu excelente e irretocável trabalho, este será neutralizado e desfeito por senhores a serviço do crime e da bandidagem instalada no seio da República. Esperar o que de tribunais que inocentam crápulas perigosíssimos em nome da justiça e da lei. É desta justiça viciada que se aguarda uma condenação do senhor Luiz Inácio Lula da Silva? – Esqueçam! O ex-presidente, a viva alma mais honesta do país, o pai dos pobres, já está absolvido e permanecerá solto independentemente de uma futura e fundamentada condenação.
Se tivesse a oportunidade de olhar nos olhos de cada um dos julgadores da mais Alta Corte nacional, eu diria apenas; sinto vergonha de brasileiros como Vossas Excelências. Brasileiros que nos fazem desacreditar no nosso país e na genuína Justiça.
Desde a primeira composição do STF nunca tivemos julgadores tão medíocres, cínicos, prepotentes, despreparados e tão descaradamente comprometidos com a causa política. Uma coisa já sabemos: no tribunal em que a política entra, a justiça sai pela outra porta.
Parece que a nós brasileiros restará apenas a crença na Justiça Divina. Esta não há de falhar!

Por Claudia Wild

fonte:República De Curitiba Online