A
tentativa de Golpe da Rede Globo vai ficar marcada como a mais agressiva e
descarada campanha de um meio de comunicação do país para derrubar um governo
em toda a história. A Globo apostou todas suas fichas na tramoia engendrada por
Janot e Joesley Batista para derrubar Temer. A emissora colocou todos seus
empregados e satélites para pedir a renúncia de Temer no susto, aproveitando-se
de uma transcrição falsa da conversa gravada por Joesley com Temer.
Fiando-se
da baixíssima popularidade do presidente, a Globo e os conspiradores do golpe
imaginaram que a população seria engrupida com facilidade e que Temer cairia
com qualquer soluço. Não foi o que aconteceu. Temer não renunciou.
Apesar
do fracasso do Golpe, no lugar de recuar, a Globo e seus serviçais partiram
para uma segunda onda de ataques, visando influenciar o julgamento do TSE, que
na verdade deveria ter pesado contra Dilma lá atrás e ninguém fez
nada. Todas as provas dos crimes cometidos na eleição de 2014 apontavam
para Dilma e o PT. Foi mais uma investida frustrada. Temer não teve seu mandato
cassado, apesar de todo teatro do ministro Herman Benjamin.
Mas
a emissora carioca e seus satélites não desistiram e apostaram todas as fichas
na denúncia fajuta do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que na
ausência de provas contra Temer, apostou em uma malfadada tentativa de forjar
provas com a ajuda do criminoso Joesley Batista. Ao que tudo indica, o plano
brilhante dos gênios do golpe caminha para mais um fracasso no Congresso.
Mas
o que há por trás desta sanha da Globo, da esquerda e de setores do judiciário,
incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, em tentar
derrubar Temer tão desesperadamente agora, a esta altura do campeonato? Com
certeza, não foi apenas uma tentativa de salvar os criminosos da Friboi,
patrocinador de toda esta gente.
A
resposta é bem simples: o jogo de sucessão para 2018 está embaralhado demais e
a Globo e setores do mercado perderam completamente o controle da situação.
Alckmin, Aécio e Lula estão definitivamente queimados. O Risco de um outsider
aparecer do nada e liquidar a fatura é bastante alto, assim como já ocorreu nos
Estados Unidos e França. Há ainda o fator Bolsonaro, favorito em sondagens
internas feitas pelo PSDB, PT e Globo. O desespero dessa gente é que o vencedor
das eleições presidenciais de 2018 pode governar o país até janeiro de 2027,
caso consiga se reeleger. Grupos poderosos não conseguem fazer planos no escuro
durante tanto tempo.
Caso
o golpe fosse bem sucedido, a Globo, o PT e os demais conspiradores conseguiram
emplacar seu candidato em uma eleição indireta no Congresso. Já haviam até
escolhido o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ex-empregado de
Joesley Batista. Uma vez no lugar de Temer, Meirelles ou qualquer outro, como o
ex-ministro Nelson Jobim, o sócio de André Esteves, teria grandes chances de
vencer as eleições em 2018. Os dois são tradicionais aliados de Lula e do PT.
Com
a máquina na mão, o sucessor de Temer faria de tudo, com a ajuda da Globo, é
claro, para se promover. Ampliaria programas sociais, faturaria em cima da
geração de empregos que já começou com Temer, se gabaria de ter debelado a
inflação, reduzido juros e herdaria todas as pequenas conquistas obtidas por
Temer ate o momento. Desta forma, o candidato dos conspiradores se cacifaria
para vencer não apenas as eleições de 2018, mas também as de 2022.
Como
até o momento a tentativa dos conspiradores de dar uma rasteira na Democracia e
no Povo não prosperou, é bem provável que comecem a se preparar para interferir
de outras formas nas eleições de 2018, através de ataques contra candidatos não
alinhados, como Bolsonaro, e promoção de favoritos, como Marina Silva, Ciro
Gomes e João Doria.
fonte: Imprensa Viva
fonte: Imprensa Viva