Lúcio Funaro, em sua delação premiada, contou que repassou 5 milhões de francos suíços do empresário Jacob Barata Filho ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, informa o site O Antagonista.
O repasse foi feito a pedido de Eduardo Cunha para a campanha de 2014.
O delator contou ainda que recebeu o dinheiro na conta CH930862403001101000B, em nome da offshore Tuindorp Enterprises, no Banco Audi, na Suíça.
Após uma operação dólar-cabo efetuada por um doleiro chamado “Tony”, a quantia referida foi sacada no Brasil e entregue a “Milton”, operador de Picciani.
Além do extrato da conta, Funaro entregou à PGR mensagens que trocou com Cunha por meio de um celular não apreendido pela PF.
Barata Filho é aquele que Gilmar Mendes soltou.
Em nota a O Antagonista, a defesa do empresário repudiou o que chamou de “boatos sobre depoimentos cuja existência ou eventual teor é desconhecido da defesa”. “É falsa e caluniosa a história alegadamente narrada pelo delator.”