Foi realizada nesta quarta-feira (25), no plenário da Câmara dos Deputados, a votação que decidia a
admissibilidade ou rejeição da segunda denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra
o presidente Michel Temer. (PMDB).
Os deputados decidiram não autorizar que o STF (Supremo Tribunal Federal)
abra inquérito para investigar fatos relatados pela PGR, em setembro, que apontam que Temer teria cometido os
crimes de obstrução à Justiça e organização criminosa.
A Câmara votou a favor do parecer do relator Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), apresentado na CCJ (Comissão
de Constituição e Justiça). Ele defendeu barrar a denúncia que acusava, além do presidente, dois ministros
peemedebistas de seu governo: Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, e Eliseu Padilha, da Casa
Civil, ambos por organização criminosa. Para que a denúncia avançasse eram necessários os votos de pelo
menos dois terços dos deputados contra o relatório.
Com o parecer aprovado, a denúncia –cujo teor sempre foi negado pelo presidente e sua equipe de defesa– será
engavetada.
Agora, Temer precisará de força para comandar o governo nos próximos quatorze meses.