segunda-feira, 2 de outubro de 2017

LULA MONITOROU PALOCCI

Desde que Antonio Palocci foi preso em setembro de 2016, dirigentes do PT e interlocutores de Lula procuraram a família do ex-ministro em busca de informações sobre a possibilidade de ele fechar um acordo de delação premiada, informa o Estadão.

Também tentaram descobrir se Palocci estaria disposto a mudar de ideia de colaborar com a força-tarefa.

Oito fontes próximas a Lula, PT e Palocci disseram ao jornal que o primeiro familiar procurado foi o irmão mais velho do ex-ministro, o pediatra Pedro, que deixou de receber os petistas quando Palocci contratou um advogado especializado em delações.

A turma de Lula considerou as negativas um sinal de que Pedro incentivava o irmão a delatar.

Em abril, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, homem-forte de Lula, encontrou-se em Ribeirão Preto com a mãe de Palocci e fundadora do PT, Antonia, a dona Toninha, que teria dito não acreditar que o filho faria delação.

Um mês atrás, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) também encontrou Toninha.

Aparentemente, o monitoramento lulista não deu resultado.