domingo, 15 de outubro de 2017

“O cara saía com a mala, ia andando meia quadra e já estava no escritório dele”

Lúcio Funaro também relatou à PGR a facilidade para repassar a propina a Michel Temer, já que seu escritório em São Paulo era próximo ao do atual presidente – 100 m de distância, segundo o delator – e ao do advogado José Yunes, ex-assessor especial dele, informa a Folha.

“O Altair às vezes comentava que tinha que entregar um dinheiro para o Michel. O escritório do Michel é atrás do meu escritório. O lugar onde era localizado o meu escritório era um lugar muito bom para o Eduardo [Cunha] porque era próximo ao escritório do José Yunes, que era uma das pessoas que às vezes arrecadava dinheiro, que ia pegar dinheiro pro Michel Temer.”

Funaro acrescentou:

“Sendo próximo, o risco era pequeno. O cara saía com a mala, ia andando meia quadra e já estava no escritório dele, entendeu. Não tinha problema nenhum.”