domingo, 3 de dezembro de 2017

Gilmar Mendes ao soltar "rei do ônibus" no Rio pela 3ª vez desmoraliza totalmente o STF

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) voltou a desafiar a sociedade e soltou pela terceira vez o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como "rei do ônibus" no Rio. 

O ministro que possui relações pessoais com a máfia do transporte coletivo do Rio de Janeiro, também determinou a libertação de Lelis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio) 

NÃO PERCA A CONTA 

O empresário Barata Filho, apontado como integrante de uma organização criminosa, foi preso em julho na operação Ponto Final. Em agosto, Gilmar concedeu habeas corpus. O juiz federal Marcelo Bretas, do Rio, determinou nova prisão e o ministro concedeu novamente a liberdade.

O Ministério Público Federal recorreu, em outubro, mas a Segunda Turma do STF defendeu a decisão de Gilmar de soltar o empresário e amigo. 

Em novembro, Barata Filho foi preso na operação Cadeia Velha, que atingiu a cúpula do PMDB no Rio- inclusive o então presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani. 

Na mesma semana, a juíza federal Caroline Vieira Figueiredo também decidiu pelo restabelecimento da prisão preventiva do empresário por desrespeito às medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal. 

Ela atendeu a pedido do Ministério Publico Federal, que afirma ter obtido provas de que o empresário seguiu participando da gestão de suas empresas, o que contrariava a decisão do ministro Gilmar Mendes de agosto. 

Na busca e apreensão realizada na Operação Cadeia Velha, a Polícia Federal encontrou relatórios gerenciais, balancetes financeiros, relações de pessoal e situação de frota relativos aos meses de setembro e outubro de 2017, posterior à sua soltura, em agosto. Havia ainda anotações manuscritas atribuídas a Barata Filho sobre mudanças na gestão da Fetranspor. 

Mesmo diante do surgimento de novas provas que incriminam o empresário, Gilmar Mendes desafiou o bom senso e mandou soltar Barata Filho pela terceira vez.