terça-feira, 16 de janeiro de 2018

CUT exige fazer seu 'ato' na avenida Paulista, embora já haja manifestação contra Lula marcada no mesmo local

Uma questão preocupa a Polícia Militar de São Paulo: como vai ser a ocupação da Avenida Paulista no dia 24 de janeiro, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá seu recurso julgado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. Grupos pró e contra o petista querem fazer manifestações no local.

Pessoas ligadas ao alto escalão da PM informaram à revista Veja que o Movimento Brasil Livre (MBL), contrário a Lula, pediu antes autorização para ocupar a via no dia do julgamento – por isso, a polícia tem dado prioridade ao grupo e orientou a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que solicitou autorização depois, a ocupar outro espaço para realizar o ato em defesa do petista e, assim, evitar um clima de “arena de guerra” na região.

A CUT, no entanto, não abre mão de fazer na avenida a sua manifestação, que deverá ter a presença do próprio Lula, independente do resultado do julgamento.

Alguns grupos como o NasRuas, estão organizando seus atos para a véspera do julgamento por questões de segurança. 

Segundo dirigentes do movimento, a polícia afirmou que haveria risco de “derrame de sangue” caso decidissem fazer as manifestações no mesmo dia e local que o PT.