A Folha continua na sua guerra contra o Facebook.
Eis um trecho do editorial deste domingo (18).
“Em janeiro, na tentativa de livrar-se da cobrança crescente, Mark Zuckerberg decidiu que o algoritmo que rege as interações entre usuários seria mudado de modo a privilegiar postagens pessoais, em detrimento das promovidas por marcas e empresas.
A medida deve banir de fato o conteúdo divulgado por veículos de jornalismo profissional e, ainda que indiretamente, facilitar a propagação das ‘fake news’, em geral de muito mais apelo e estridência que as notícias factuais.
De fato, nos últimos quatro meses as interações em páginas que produzem ‘fake news’ subiram 61,6%; nas de jornalismo profissional, houve queda de 17%.
Por tudo isso, a Folha anunciou, em 8 de fevereiro, que deixou de atualizar com notícias sua página no Facebook.
As redes sociais surgiram com a promessa de ser um ambiente de convívio e intercâmbio de ideias e dados, e em boa medida atingem esse objetivo. Mas as empresas por trás delas se tornaram um dos poderes emergentes de nossa era.”