domingo, 6 de maio de 2018

A democracia do Brasil jamais estará segura, enquanto não se esclarecer a vergonhosa trama da JBS, MPF, STF e Rede Globo


Os meios de comunicação do país, o Ministério Público Federal e setores do Judiciário parecem querer que a população se esqueça do maior e mais vergonhoso escândalo da história da República de todos os tempos.

A participação indecente de setores do MPF, Judiciário e meios de comunicação na trama envolvendo os criminosos da JBS para derrubar o governo foi um dos mais tristes episódios da Democracia brasileira de todos os tempos.

Os criminosos, que já haviam sido alvos de cinco operações da Polícia Federal e estavam prestes a serem presos, ao que tudo indicava, prosperaram durante os anos de corrupção dos governos do PT de Lula e Dilma. 

Joesley Batista, o chefe da suposta organização criminosa que confessou ter atuado nos bastidores da política nacional para corromper agentes públicos em benefício de seu grupo, transformou o pequeno frigorífico Friboi no gigante JBS. 

Graças aos esquemas de corrupção com os governos do PT, Joesley acumulou patrimônio bilionário e poder de comprar simpatia de políticos, meios de comunicação e, certamente, de gente do Judiciário e MPF. 

Durante os governos do PT, o valor de mercado do grupo controlado por Joesley saltou de R$ 1,9 bilhões para R$ 170 bilhões. 

Boa parte deste dinheiro foi parar nos cofres da Rede Globo, que teve a JBS como maior cliente durante anos. 

O dinheiro da JBS foi parar ainda nas contas de muitos políticos, inclusive pré-candidatos à Presidência este ano. Coincidentemente, todos que receberam propinas da JBS votaram a favor da denúncia de Janot contra Temer na Câmara dos Deputados.

Não fosse isso, Joesley Batista não teria batido na porta do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e saído do prédio da PGR com um belíssimo acordo de delação premiada. 

O açougueiro e seu grupo confessaram mais de 200 crimes que lhes renderiam mais de 2000 mil anos de prisão, segundo levantamento feito pelo Estadão. No pacote negociado com Janot, treinamento para gravações clandestinas visando a obtenção de provas forjadas contra o presidente da República.

O Supremo Tribunal Federal do Brasil parece ter ignorado a própria Lei de Delação Premiada ao homologar o acordo com o suposto chefe de organização criminosa. O relator do caso foi o ministro Edson Fachin. 

Segundo o jornalista Jorge Bastos Moreno, falecido em 14 de junho de 2017, "o jurista Edson Fachin admite que pediu ajuda “ao pessoal da JBS” em 2015 para ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A JBS era a empresa com o maior número de parlamentares eleitos. A indicação de Fachin para o STF dependia dos votos de senadores.

Ricardo Saud, diretor da JBS, de fato ajudou Fachin a cabalar votos". Esta informação foi divulgada pelo jornalista Ricardo Noblat em sua coluna do jornal O GLOBO. O papel de Janot e de seus axiliares na PGR ainda não foi esclarecido, embora se saiba que o MPF conduz uma investigação sigilosa sobre o episódio.

O próprio Joesley confessou em gravação que acreditava que Janot queria derrubar o presidente Michel Temer para assumir seu lugar ou indicar um sucessor. O problema é que, de acordo com o que se viu na gravação feita por Joesley com Temer, o açougueiro não possuía nenhuma intimidade com o presidente para falar abertamente sobre propina ou qualquer negócio ilícito. Joesley se revelou um homem sem vergonha, sem escrúpulos e sem qualquer moral em outras gravações, nas quais fala abertamente com seus interlocutores sobre dinheiro, prostitutas e travestis.

Na gravação com Temer, ficou naquela conversa tola, feito um moleque tentando obter alguma declaração comprometedora. De fato, aquela foi uma operação típica de bandidos, tramada por Joesley, Janot e seu braço direito na PGR, Marcelo Miller.

Como não foi possível extrair absolutamente nada que comprometesse o presidente, o jeito foi vazar uma transcrição falsa da gravação para a Rede Globo, que se encarregou de terminar o serviço sujo. 

Com base numa transcrição criminosamente adulterada, o grupo de comunicação ajudou a instalar o caos no país e colocou todos seus empregados para pedir a renúncia de Temer, enquanto Joesley e outros especuladores do mercado financeiro faturavam milhões às custas da desgraça de investidores que perderam mais de R$ 200 bilhões naquele 17 de maio de 2017. 

Apesar da insistência do presidente, o ministro Edson Fachin se recusou a levantar logo o sigilo da gravação para acabar logo com a farsa, enquanto a Bolsa de Valores derretia e a Globo pedia a renúncia do presidente com base numa transcrição falsa. Todos os brasileiros se recordam destes tristes fatos.

Naquele momento, o país passava por um período de forte recuperação da economia e geração de empregos, mas foi tudo sacrificado em nome de interesses de um bando de vagabundos que não demonstrou qualquer responsabilidade com o país, com a Democracia e com o povo brasileiro. Outros conhecidos oportunistas da imprensa parecem ter lucrado bastante com a conspiração vergonhosa contra o país. Até hoje, estes grupos atuam para minar a candidatura de Temer à Presidência. O receio óbvio é o de que, durante o horário eleitoral, muita merda seja lançada no ventilador. Como não conseguiram derrubar o presidente, os mesmos grupos farão de tudo para impedir que Temer seja candidato agora.

Não fosse o suporte das Forças Armadas e a desconfiança da Sociedade, Temer teria sido removido por estes grupos com relativa facilidade. Enquanto este triste episódio da história do país não for devidamente esclarecido e os responsáveis punidos, a Democracia do Brasil continuará vulnerável aos ímpetos conspiratórios dos mesmos vagabundos que patrocinaram este vergonhoso capítulo da história da República. Qualquer presidente que for eleito e ameaçar os interesses destes grupos poderá se tornar alvo de ataques covardes para desestabilizar seu governo. Isto não é Democracia. É chantagem de covardes que lançam mão de jogo sujo para assegurar privilégios e proteger poderosos. Caso estes fatos não sejam esclarecidos antes das eleições, o povo jamais saberá nas mãos de quem o país estará nos próximos anos. 

Com informações do site Imprensa Viva.