A prisão do ex-presidente Lula foi anunciada pela esquerda brasileira, por líderes de movimentos sociais e até mesmo por ministros do Supremo Tribunal Federal, como um fator precipitador de caos social em todo o país. A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, chegou a se reunir com comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para tratar do assuntos ainda no ano de 2017.
Na pauta da reunião, foram abordados temas como a segurança institucional e as estratégias para conter possíveis tumultos e protestos de movimentos sociais controlados pelo PT diante da eventual prisão do ex-presidente Lula.
Líderes de movimentos sociais como Vagner Freitas, da CUT, a Central Única dos Trabalhadores, João Pedro Stédile. líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST), e Guilherme Boulos, do Movimento Sem Teto, MST, haviam se pronunciado várias vezes sobre a disposição de criar tumultos durante a prisão de Lula.
Além dos movimentos sociais citados acima, representantes do PT também antecipavam sua disposição de encorajar a militância petista para a promoção de atos violentos em protesto contra a prisão do líder máximo do partido. Por receio de ameaças e tentativas de intimidação, autoridades de todo o país se anteciparam e traçaram estratégias de contingenciamento de possíveis tumultos.
As ameças se acirram após a condenação do ex-presidente Lula no TRF-4. Segundo setores da inteligência militar, este tipo de reação era esperada e manifestações passaram a ser constantemente monitoradas.
Embora o comando militar não tenha se manifestado sobe possíveis manobras para conter atos de vandalismo, informações que circularam na imprensa davam conta da mobilização de quarteis, onde militares permaneceriam de prontidão.
A Polícia Federal elaborou um esquema especial para efetuar a prisão do ex-presidente Lula, enquanto forças policiais dos estados chegaram a planejar operações especiais para conter possíveis tumultos.
Muito barulho por nada. Lula foi preso, não houve comoção social e apenas uns poucos militantes remunerados foram mobilizados para um acampamento no entorno da sede da Polícia Federal, onde Lula está preso.
Apenas isso.