sexta-feira, 11 de maio de 2018

Generais contestam documento da CIA sobre Geisel

Dois generais, o atual e o futuro presidente do Clube Militar, vieram a público contestar o memorando da CIA segundo o qual Ernesto Geisel manteve a política de execuções de Emílio Médici, mas restrita a “subversivos perigosos”.

Gilberto Pimentel, o atual presidente do clube, chamou a publicação da CIA de “inteiramente fantasiosa” e disse que ela “não vale um tostão furado”, registra o site O Antagonista.

Sem citar explicitamente Jair Bolsonaro, o general acrescentou que a divulgação do caso acontece no momento em que ele está em posição privilegiada nas pesquisas.

Outro general, Antonio Hamilton Mourão –que assumirá a presidência do Clube Militar em junho–, falou à Zero Hora gaúcha e questionou:

“A quem interessa manchar a reputação das Forças Armadas, que segundo pesquisas são as instituições em que a população mais confia, hoje, no Brasil? Gostaria de saber por que esse documento surgiu justo agora, num momento turbulento da nação.”