O empresário Joesley Batista, do grupo JBS, entregou mais uma leva de anexos com novos trechos de delações envolvendo a ex-presidente Dilma Roussefff. A situação dos artistas que concederam centenas de entrevistas defendendo a santidade da petista, mesmo após a petista ter sido delatada por vários corruptos, tende a se tornar cada vez mais delicada daqui pra frente.
Os defensores da petista se abraçaram desesperadamente ao açougueiro Joesley Batista para atacar o presidente Michel Temer, com base na gravação feita pelo empresário com o presidente no Palácio do Jaburu. Nos novos anexos de sua delação, Joesley Batista afirma que Dilma lhe pediu propina dentro do Palácio do Planalto. A ex-presidente sabia que a JBS tinha depositado 150 milhões de dólares em uma conta no exterior para ela e Lula, e que os valores, administrados pelo ex-ministro Guido Mantega, seriam comissões por aportes do BNDES e de fundos de pensão na companhia.
Com tanta corrupção nos governos do PT, não é surpreendente que o açougueiro de Goiás tenha conseguido transformar o pequeno frigorífico Friboi no gigante J&F. O empresário tinha livre trânsito no Palácio do Planalto, onde tratava de propina com os ex-presidentes Lula e Dilma conforme informações constantes nos novos anexos revelados pela Revista Veja esta semana.
Joesley Batista prestou depoimento na quarta-feira, 16, e falou sobre uma mesada paga pela JBS a Fernando Pimentel quando este ocupava o cargo de ministro do Desenvolvimento. Pimentel aparece em outro enredo que Joesley pretende revisitar. Ainda segundo Joesley Batista, Dilma lhe pediu, dentro do Palácio do Planalto, que fizesse uma doação, em 2014, a Pimentel. Até então, os dois nunca tinham tratado de dinheiro. Como a iniciativa partiu da presidente sem nenhum rodeio, Joesley disse que a ajuda solicitada sairia da conta de propina administrada por Mantega no exterior — e que, com a doação a Pimentel, o saldo da conta secreta ficaria zerado.
Dilma deu o OK.
A JBS liberou 30 milhões de reais. Joesley agora parece disposto a entregar a turma do PT.
