Ontem, Sergio Moro deu um chega pra lá no MPF, depois que os procuradores disseram que ele havia omitido a corrupção passiva na sentença de 9 anos e dez meses de prisão do ex-tesoureiro petistas Paulo Adalberto Ferreira.
Segundo o site O Antagonista, Moro disse que “em nenhum momento, foi imputado a Paulo Adalberto Alves Ferreira o crime de corrupção passiva, mas tão somente crimes de lavagem e associação criminosa,”
E, em seguida, veio a bronca:
“Não pode o MPF alegar, em embargos, que houve omissão ou obscuridade do Juízo. Omissão e obscuridade houve da denúncia e esta deve ser sempre clara quanto às imputações, sob pena de prejudicar a ampla defesa e gerar nulidade.”
Mais de um observador já notou que a relação entre procuradores da Lava Jato e Moro não atravessa o melhor momento.