sexta-feira, 1 de junho de 2018

No auge da crise

“Pedro Parente caiu porque tentou fazer o certo”, disse Miriam Leitão.

E mais:

“Pedro Parente deixará o cargo da Petrobras pelo mesmo motivo que Maria Silvia Bastos saiu do BNDES. Ambos tentaram implementar uma gestão empresarial sem interferências políticas, em um país acostumado com o jeitinho e os subsídios setoriais não contabilizados no Orçamento.

A resposta do governo Temer à greve dos caminhoneiros deixou Parente em uma posição insustentável. De salvador da empresa, ele passou a ser o culpado pela alta dos combustíveis, e não é da natureza dele ser parte do problema. No auge da crise, ele não sairia, mas depois era previsível que deixasse o governo à vontade.”

Sim, Pedro Parente salvou a Petrobras, mas ele deveria ter saído no auge da crise e acusado o governo de interferência política.