segunda-feira, 2 de julho de 2018

O militante Ricardo Lewandowski

Em editorial, o Estadão definiu precisamente a decisão de Ricardo Lewandowski de conceder liminar e suspender processos de privatização: é uma atitude de militância política…

“Proferida numa ação proposta pelo governo de Alagoas contra a União, a primeira liminar retira a empresa Companhia Energética do Estado de Alagoas (Ceal) do leilão de privatização de distribuidoras da Eletrobras, previsto para o próximo dia 26 de julho. De acordo com o edital de venda, a Ceal tem patrimônio líquido negativo de R$ 573,8 milhões, endividamento de R$ 1,46 bilhão e prejuízo acumulado nos últimos cinco anos de R$ 923,6 milhões. Diante dessa situação financeira periclitante, a União decidiu licitá-la pelo valor simbólico de R$ 50 mil. O governo de Alagoas alega, no entanto, que teria direito a receber R$ 4 bilhões pela venda da Ceal.

Apesar do irrealismo do pedido, o ministro Lewandowski concedeu a liminar, numa decisão que, além de acrescentar incertezas a um processo de privatização absolutamente necessário, obriga o contribuinte a continuar custeando dívidas bilionárias de estatais mal administradas.”

A liminar que mela a privatizado da Eletrobrás que abre caminho para desvarios de todos os tipos contra os interesses do país, publica o site O Antagonista.

Segundo a publicação, como diz uma fonte do site: “A existência dessas estatais locais, como a de Alagoas, é uma aberração. Já roubaram bilhões através delas. Mais uma vez, o Judiciário pode estar sendo usado para ressuscitar carcaças de companhias aéreas, usinas falidas, títulos podres e por aí vai. Somando tudo, é um espanto na casa de 200 bilhões de reais”.