O PCdoB foi o primeiro partido da esquerda brasileira a anunciar o rompimento com o
PT nas próximas eleições majoritárias. Após 37 anos atuando como um "puxadinho"
de Lula e do PT, o Partido Comunista do Brasil planeja apresentar candidato próprio
nas eleições presidenciais de 2018. É óbvio que, assim como outros partidos satélites
do PT, a orientação interna do PCdoB mantém a postura de atuar como linha auxiliar
de Lula, Dilma e companhia.
O partido foi apontado como recebedor de pelo menos 30% dos valores repassados
pelo governo Dilma em projetos do Programa Minha Casa Minha Vida, em um
esquema criminoso envolvendo construtoras. Segundo o delator Pedro Corrêa, os
corruptos do PCdoB cobravam até 30% de propina por cada casa construída para
famílias carentes. O ex-ministro Aldo Rebelo embolsava um terço do dinheiro sujo
destinado aos comunistas no esquema.
E é justamente o mesmo Aldo Rabelo, ex-ministro do governo Dilma, o candidato
"favorito" no partido para concorrer à Presidência em 2018. O partido, que apoiou a
candidatura de Rodrigo Maia para a reeleição como presidente da Câmara dos
Deputados, admite que está muito atrelado à imagem do PT de Lula e Dilma.
“Estamos com a avaliação de que vivemos uma fragmentação razoável no nosso campo
político. E num ambiente desses de crise política, com fortes ares de crise
institucional, como muita instabilidade, ao contrário de buscar um caminho na
defensiva, avaliamos que vale muito a afirmação de um pensamento para o País”,
afirmou a presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos (PE)
fonte: Imprensa Viva