DE PAI DOS POBRES A REI DOS BANDIDOS. A ESSÊNCIA CRIMINOSA DE LULA PREVALECEU SOBRE O PT
A ascensão e queda do ex-presidente Lula é um dos maiores fenômenos da história
política recente do país. Maior responsável pela chegada do PT ao poder, é também o
maior responsável com a derrocada da legenda que chegou bem perto de se consolidar
como o maior partido do Brasil.
Lula pode tranquilamente ser considerado o maior político brasileiro de todos os
tempos, dada a sua trajetória de vida até chegar ao cargo máximo da nação. Ao longo
de sua carreira política, conseguiu se eleger presidente por duas vezes e ainda elegeu
sua sucessora, também por duas vezes. Sem dúvida, foram feitos notáveis, mesmo
levando em conta a inocência política do eleitor brasileiro.
A saga da família de Lula, desde o nascimento no sertão sofrido de Pernambuco até a
chegada em São Paulo, é exatamente igual a trajetória de tantas outras famílias Silva
do Brasil. A diferença é que o menino pobre, sem instrução, conseguiu alçar voos
jamais imaginados por milhões de nordestinos que migraram para o sudeste do país em busca de melhores condições de sobrevivência.
O que ninguém conseguiu entender até hoje sobre a vida de Lula é como um homem
dotado de uma admirável capacidade de superação, que teve a oportunidade de servir
de farol para todos os brasileiros de origem humilde, se permitiu seduzir pela
ganância, pelo luxo, pela ostentação e pelo dinheiro fácil da corrupção.
Essencialmente, Lula nunca foi uma pessoa de boa índole. Talvez o ódio e a inveja de
pessoas bem sucedidas tenha sido o combustível que o permitiu chegar aonde chegou.
Ao longo de muitos anos, o petista alimentou um ódio injustificado contra setores da
sociedade. Uma visão convenientemente errônea na qual as pessoas bem sucedidas
eram verdadeiras culpadas pela má distribuição de riquezas, pelo sistema político e
econômico do país.
Oportunista e pouco afeito ao trabalho duro, Lula uniu seu ódio ao desejo pueril de
um bando de idealistas que também não gostavam de trabalho, mas que,
entusiasmados com ideologias da moda, passaram a acreditar que poderiam interferir
no destino do país. Membros da elite burguesa paulista trouxeram da Europa a
fórmula mágica para chegar ao poder. O objetivo era fundar um partido de esquerda e
encontrar um genuíno representante do povo para servir de mula. Não imaginavam
que o astuto nordestino colocaria todos no bolso.
O problema dos idealizadores do PT é que, desde a sua fundação, o partido agregou
setores da esquerda brasileira que eram praticamente antagônicos. O grupo mais
arraigado era alimentado pelo sonho comunista e outro, mais dado a políticas de
gabinete, alimentado pelo sonho socialista. Os comunistas eram os idealistas, que
sonhavam com a tomada do poder pelo proletariado idealizada por Karl Marx. Os
socialistas eram os bandidos guerrilheiros, que almejavam tomar o poder a qualquer
custo. Remanescentes das guerrilhas e grupos assumidamente formados por
terroristas, a banda podre do PT sempre foi a que mais contou com a simpatia de Lula.
Aos poucos, os idealistas foram deixando o partido a cargo dos bandidos, que
prevaleciam graças a influência de Lula. Logo que o partido começou a conquistar as
primeiras prefeituras importantes, Lula e seu bando praticamente expulsaram todos
aqueles que defendiam práticas mais honestas e, digamos, ortodoxas, para se chegar
ao poder. Ficaram apenas alguns gatos pingados, e coniventes, remanescentes do
primeiro grupo. Mas o PT acabou sendo dominado por pessoas essencialmente
criminosas.
O único objetivo deste grupo era chegar ao poder a qualquer preço. Para tanto, seguiram ao pé da letra as velhas cartilhas socialistas sobre como conquistar corações
e mentes de jovens alienados, de comunidades campesinas, movimentos sociais,
núcleos universitários, operários, artistas simpatizantes da esquerda e outros coletivos
de toda sorte, cuja maior preocupação de seus integrantes era fumar, beber, transar e
falar merda. Na época, logo após o fim da ditadura, ser de esquerda estava na moda e
o PT surfou nesta onda e conseguiu arregimentar um verdadeiro exército de
militantes.
Aos poucos, o PT foi se profissionalizando no mundo da criminalidade política e
passou a chamar a atenção de grupos poderosos que queriam mais acesso ao dinheiro
público. Logo, banqueiros, empreiteiros e empresários inescrupulosos passaram a ver
em Lula e no PT a grande chance de assaltar os cofres públicos.
Lula era o garoto propaganda de interesses obscuros e o PT tinha como meta um
plano de poder duradouro, no qual apenas os grupos econômicos amigos
sobreviveriam. A meta era destruir a classe média e formar uma sociedade de pessoas
estúpidas e dependentes do estado, a exemplo do que ainda ocorre hoje em dia em
Cuba. Logo que chegou ao poder, Lula e o PT deram início a um agressivo processo de
aparelhamento da máquina pública. Através dos núcleos partidários, cargos
estratégicos foram distribuídos a simpatizantes comprometidos com a causa em
universidades, escolas, estatais, autarquias, sindicatos, movimentos sociais e órgãos
públicos. Com base na política do "É tudo nosso", oportunistas e incompetentes de
plantão enxergaram a oportunidade de suas vidas no aceno petista.
Lula viu muita gente se dar bem às custas de seu projeto de poder e não quis ficar de
fora. Cauteloso, organizou esquemas envolvendo laranjas e deu um jeito de receber
"presentes" e contratos de empresários que faziam ótimos negócios com o governo que
comandava. Assim com qualquer bandido que tenta ocultar seu patrimônio, Lula
recorreu a subterfúgios manjados pela polícia de todo o mundo para esconder os
benefícios que colhia. O nome disso é corrupção. Não é por acaso que o PT é o partido
que tem mais políticos presos, condenados e investigados em toda a história da
República, incluindo o próprio Lula, seus familiares, amigos e empresários
financiadores de suas campanhas.
Lula chegou a ser o presidente mais querido do Brasil quando alcançou a
impressionante marca de 82% de aprovação popular ao fim de seu segundo mandato.
Tinha tudo para entrar para a história como o maior brasileiro de todos os tempos.
Mas na medida em que sua vida de crimes começou a ser revelada pela Operação Lava
Jato, o petista foi aos poucos perdendo o lugar de pai dos pobres para se tornar o rei dos bandidos.