Ao pares, os corruptos do PT vão se dando a mão na medida que se tornam alvos de inquéritos em esquemas de corrupção. Este é o caso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ré no Supremo Tribunal Federal (STF) alvo de um processo oriundo da Operação Lava-Jato,, no qual é acusada de receber alguns milhões em dinheiro desviado da Petrobras.
A senadora petista arrolou como testemunha de defesa a ex-presidente Dilma Rousseff, que também é ré no STF e integra a lista de pedidos de abertura de inquéritos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. .A decisão de autorizar ou não depoimento de Dilma e de outras seis pessoas arroladas por Gleisi Hofmann na ação cabe ao ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava-Jato no STF.
Trata-se do verdadeiro abraço dos afogados. A senadora Gleisi Hofmann e seu marido, o ex-ministro petista Paulo Bernardo se tornaram alvos de uma ação no STF em setembro do ano passado, quando a a Segunda Turma da Corte abriu ação penal para investigar a participação do casal no esquema de desvios de dinheiro da Petrobras. Por unanimidade, o colegiado aceitou a denúncia apresentada pelo procuradorgeral da República, Rodrigo Janot. A decisão foi unânime.
Gleisi Hofmann e Paulo Bernardo Eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, enviada ao STF em maio, Paulo Bernardo pediu R$ 1 milhão ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para abastecer a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. O dinheiro teria sido entregue por um intermediário do doleiro Alberto Youssef a um empresário chamado Ernesto Kugler, ligado ao casal, que também figura como réu na mesma ação penal. A quantia teria sido repassada em quatro parcelas de R$ 250 mil.
No PT é assim: como não há gente idônea para depor a favor dos corruptos do partido, um chama o outro para contar historinhas perante os juízes. É Dirceu chamando Lula, Palocci chamando Mantega, Vaccari chamando Delúbio e agora Gleisi chamando Dilma.