A ex-presidente Dilma Rousseff passou por uma série de constrangimentos nesta
terça-feira em Lisboa, Portugal, após a veiculação da informação de que seu nome
aparece na lista do Procurador geral da República do Brasil, Rodrigo Janot. A
procuradoria encaminhou a Corte Suprema Brasileira pedidos de inquérito contra
Dilma e seu tutor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por envolvimento
no cartel criminoso que vitimou a estatal petrolífera Petrobras.
O pedido de inquérito contra os dois ex-presidentes do Brasil, ambos do Partido dos
Trabalhadores (PT), foi feito com base nas delações de 78 executivos e ex-executivos
da empreiteira Odebrecht. Os dois aparecem como beneficiários de um gigantesco
esquema de corrupção, no qual Dilma financiou a maior parte de suas campanhas
eleitorais com dinheiro desviado da petrolífera brasileira e o ex presidente Lula
recebeu cerca de 8 milhões de euros, o equivalente a R$ 24 milhões no caixa de
propina da Odebrecht
Logo que soube da inclusão de seu nome no mega escândalo de corrupção da Lava
Jato, a expresidente cancelou todos os compromissos e se isolou em seu hotel,
evitando a imprensa de Lisboa.
Poucos horas antes, a ex-presidente brasileira participava de um encontro com setores
da esquerda portuguesa e afirmava que não pretenda se candidatar a qualquer cargo
politico e reiterou seu apoio ao antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da
Silva, que já figura como réu em cinco processos por corrupção, lavagem de dinheiro e
tráfico de influências.
“Há uma grande probabilidade de que seja eleito e eu e nenhuma outra pessoa tem
essa popularidade no Brasil”, assegurou Dilma pouco antes de desaparecer em Lisboa.
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