quinta-feira, 9 de março de 2017

Dilma jurou de pé junto que Palocci e Mantega eram inocentes. Marcelo Odebrecht a desmentiu e provou que são bandidos

A ex­-presidente Dilma Rousseff já veio a público para defender figuras como o ex-ministro José Dirceu, João Vaccari Neto e o próprio Lula, seu mento e tutor político desde 2002. A petista também já colocou a mão no fogo por outros alvos de processos petistas ou presos na Lava Jato, como o ex­-ministros Guido Mnatega e Antonio Palocci. 

Mas o depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo delator Marcelo Odebrecht diz o contrário. O executivo afirmou que, na planilha da empreiteira, os itens "Italiano" e "pós­Itália" receberam, somados, o valor de R$ 300 milhões, negociados primeiro com o ex-­ministro Antônio Palocci e depois com o ex­-ministro Guido Mantega. Na empreiteira, "Italiano" era o apelido de Palocci e "pós­Itália" era usado para se referir a Mantega. 

Marcelo Odebrecht foi mais longe e afirmou que Dilma tinha conhecimento sobre todo o esquema de propina que irrigou sua campanha e os cofres do PT. A própria Dilma que teria indicado o ex-­ministro Guido Mantega como sucessor de Antonio Palocci na intermediação de propina para sua campanha. 

O ex­-diretor da Odebrecht também confirmou na segunda-­feira, 06, em seu depoimento ao TSE que o ex­-ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, também lhe pediu e recebeu R$ 30 milhões em propina para a campanha da petista daquele ano.


Conteúdo: Folha Política