quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A vitória de Cunha contra o camburão

Preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, há um ano e um mês, o deputado cassado Eduardo Cunha trava desde então uma batalha particular contra a equipe da Polícia Federal (PF) que faz a sua escolta.

Quando precisa ser levado para o prédio da Justiça Federal, onde presta os depoimentos referentes aos processos em que é réu, Cunha reclama da “humilhação” de ser levado no camburão dos veículos da PF. Para os agentes da escolta, o transporte dos presos no camburão é o procedimento corriqueiro para garantir a segurança dos agentes e do próprio detento. 

Cunha também costuma se comparar com o ex-ministro Antonio Palocci, transportado no banco de trás, ao lado de um policial. “O procedimento com colaboradores da Justiça é outro”, justifica um agente envolvido na escolta.

A reclamação de Cunha, no entanto, convenceu o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara, em Natal (RN). Por determinação dele, desde quarta-feira (17) Cunha deve ser transportado para as videoconferências referentes à Operação Manus no banco de trás.

fonte: Veja