quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Dilma, Temer, a Caixa e a polícia

Ótimo resumão da jornalista Andréia Sadi sobre a organização criminosa instalada na Caixa Econômica Federal há pelo menos 7  anos. 

É inacreditável, é impensável que, mais de 3 anos depois da Lava Jato, com tantos envolvidos na cadeia (Palocci, Geddel, Eduardo Cunha, Fabio Cleto), os cofres públicos continuassem a sangrar, desafiando investigações e Judiciário. 

E o presidente da República ainda vai à TV dizer que as mudanças que ele propõe nas leis, para as quais precisa de “apoio” da base aliada no Congresso, são para reduzir as injustiças contra os pobres.

Tenho certeza que só demitiram um terço da dúzia de vice-presidentes instalados na Caixa por causa do acordo da Basileia (*), firmado entre os bancos centrais mundiais, e que, a partir deste ano, entra em nova fase, apertando as exigências de capital próprio para que bancos não quebrem. O objetivo é afastar o fantasma da crise de 2008, deflagrada quando a Lehman Brothers quebrou, nos Estados Unidos.

Tudo indica que a Caixa chegara a uma situação contabilmente insustentável.

fonte: blog da Lillian Witte Fibe
na Veja