A possibilidade de ver o encolhimento do número de candidatos eleitos nas eleições de
2018 não chega a ser a maior preocupação dos dirigentes do PT em relação ao futuro.
Com dezenas de ocupantes de cargos nas assembleias legislativas, no senado e em
governos estaduais investigados, a certeza de que a maioria deles não conseguirá se
eleger nas próximas eleições leva a uma conclusão bastante sombria: todos vão perder
a prerrogativa do foro privilegiado.
A situação da maioria dos políticos eleitos pelo PT é mesmo dramática e muitos
podem ir parar atrás das grades logo que perderem seus mandatos. Com 9 senadores,
número inferior a 2015, quando contava com 13. Do total, 7 parlamentares têm seus
mandatos encerrados no ano que vem. Quase todos são réus.
Se a situação não é boa para os senadores petistas, a situação dos governadores eleitos
pelo partido também não é lá um mar de rosa. Estão sendo investigados Tião Viana
(PT), governador do Acre e Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais. Rui Costa (PT) governador da Bahia, Camilo Santana (PT) governador do Ceará e
Wellington Dias (PT), governador do Piauí.
A lista de deputados federais do partido investigados também é extensa. Arlindo
Chinaglia (PT-SP), Andres Sanchez (PT-SP), Carlos Zarattini (PT-SP), Décio Lima
(PT-SC), José Mentor (PT-SP), Maria do Rosário (PT-RS), Nelson Pellegrino (PTBA),
Vander Loubet (PT-MS),Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP), Vicente
Cândido (PT-SP), Zeca Dirceu (PT-SP) e Zeca do PT (PT-MS) são apenas alguns dos
nomes que podem enfrentar sérios problemas com a Justiça a partir de 2019, caso não
consigam se reeleger.
Como se não bastasse, o líder máximo do PT, o ex-presidente Lula, é o que está mais
próximo da prisão. Como não possui foro privilegiado, os processos que pesam contra
o petista correm normalmente em várias instâncias do país. No dia 24 de janeiro, o
petista terá um recurso julgado por um colegiado de segunda instância.
Ao que tudo
indica, 2018 será mesmo o ano da extinção do PT.
fonte: Imprensa Viva
fonte: Imprensa Viva