A defesa de Lula vai entregar na segunda-feira aos ministros do STF parecer de José Afonso da Silva contra a prisão após condenação em segunda instância, informa a Folha.
A alegação de que Afonso pediu a renúncia de Dilma Rousseff em 2015 está sendo usada para conferir a ele ares de imparcialidade.
O jurista sustenta que “ou a presunção vale até o trânsito em julgado, ou não vale – não há meio termo possível” – e que um tribunal só se apequena quando vai contra a lei.
Afonso também diz que um tribunal não “se sente apequenado pelo fato de rever sua posição em favor dos direitos fundamentais, a favor de quem quer que seja que lhe bata às portas”.
Quem está batendo às portas do Supremo é Lula.
O jurista apenas tenta fazer o casuísmo lulista, que apequena a Corte, não parecer de encomenda ao petista condenado pela Lava Jato.