sexta-feira, 15 de junho de 2018

Após corte de mais de 1 milhão de benefícios irregulares do Bolsa Família, as vaquinhas do PT naufragam


O fracasso das vaquinhas do PT e dos demais apoiadores do ex-presidente Lula pode ser explicado por um fenômeno recente. Após a queda da ex-presidente Dilma, o governo cortou mais de 1 milhão de benefícios irregulares no Bolsa Família, auxílio doença e outras mamatas obtidas de forma irregular por pessoas com filiações partidárias, relata o site Imprensa Viva. 

A farra das doações destes grupos a partidos políticos durou até as eleições de 2016, quando o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, ministro Gilmar Mendes, se disse chocado com os altos valores doados por pessoas sem renda nas eleições municipais desse ano. No último balanço divulgado antes daquelas eleições, o Tribunal já havia identificado pelo menos 93 mil pessoas de baixa renda  que fizeram doações para candidatos a prefeito e a vereador, sobretudo aos partidos de esquerda, como PT e PSOL. Ao todo, eles teriam doado R$ 300 milhões.


Para o TSE, esses casos evidenciaram fraudes descaradas e levantaram suspeitas de que algumas campanhas utilizaram CPFs de cidadãos comuns para engordar o caixa de seus candidatos, coniventes com as falcatruas. 

Aquela foi primeira corrida eleitoral em que empresas não puderam  apoiar financeiramente candidatos. Em um dos casos detectados, um beneficiário do Bolsa Família doou R$ 67 mil ao PSOL. Outro caso identificado é mais escandaloso ainda: um único eleitor sem emprego doou R$ 100 mil a um candidato (ou candidata) a prefeitura de Porto Alegre.



Naquele ano, TSE forneceu os dados dos "doadores" para o governo, que promoveu a suspensão e o bloqueio de quase um milhão de benefícios. O TCU e outros órgãos de controle também realizaram o cruzamento dos cadastros e foram encontrados milhões de fraudes na concessão dos benefícios. Um  levantamento feito pelo MPF revelou repasse irregulares a fraudadores que alcançam a monstruosa cifra de R$ 3,3 bilhões, no intervalo entre o início de 2013 e maio daquele ano. O MPF revelou que os repasses suspeitos a beneficiários do Bolsa Família foram identificados em 5.540 cidades do país, o que equivale a 99,4% do total de municípios brasileiros.






As vaquinhas recentes dos partidos de esquerda não tiveram o mesmo desempenho de arrecadação observado nas eleições de 2016.
Terá este fato alguma relação com o corte de mais de 1 milhão de benefícios irregulares dos programas sociais?