segunda-feira, 25 de junho de 2018

Mais um pepino de 17 bilhões de reais. Lambanças de Lula e Dilma na Petrobras custaram no mínimo US$ 80 bilhões


Além dos prejuízos com a má gestão e corrupção que afetaram a Petrobras durante as administrações petistas, Lula e Dilma deixaram outros pepinos bilionários que estouraram posteriormente no caixa da estatal.

Em janeiro deste ano, a Petrobras anunciou que chegou a um acordo com o representante de investidores que processaram a empresa na justiça americana. Para que uma ação coletiva fosse suspensa, a companhia brasileira aceitou pagar uma multa de US$ 2,95 bilhões, cerca de R$ 9,5 bilhões em três parcelas iguais, duas em 2018 e uma em 2019.

A ação coletiva movida por investidores americanos teve início após a revelação pela Lava Jato, em 2014, de um esquema de corrupção e superfaturamento em contratações da empresa. Acionistas e donos de títulos de dívida da Petrobras foram à justiça reclamar que foram lesados pelo esquema e pedir que a petroleira se responsabilizasse por indenizá-los. 

Com receio de ter que arcar com valores ainda mais elevados, a direção da Petrobras correu para fechar logo um acordo com a Justiça americana, de modo a evitar maiores prejuízos no mercado financeiro com a desvalorização de suas ações.

Na semana passa, surgiu mais uma conta de R$ 17 bilhões remanescente das administrações petistas. A Petrobras foi condenada a pagar a 51 mil funcionários ativos e aposentados. 

A coluna da jornalista Míriam Leitão, no O GLOBO, destaca que "A quantia é uma enormidade. Para se ter a ideia, toda a receita estimada pelo estado do Espírito Santo este ano é de R$ 16,8 bilhões. É equivalente a 23 vezes o Orçamento do Ministério da Cultura, antes dos cortes impostos pelo governo".

Ainda segundo a publicação, o esqueleto do PT é resultado de um acordo feito pela Petrobras quando ela era presidida por José Sérgio Gabrielli e tinha um sindicalista na diretoria de Recursos Humanos. 

O acordo coletivo foi confirmado em 2009 e só virou um problema três anos depois de assinado, quando os sindicatos perceberam que o texto continha brechas que permitiriam outro entendimento. 

E, obviamente, passaram a requerer mais. Esse é o papel dos representantes sindicais.

"Os erros cometidos na administração do governo passado custaram no mínimo US$ 80 bilhões. 

Metade disso foi o custo de ser obrigada a vender combustível com preço controlado muito abaixo da paridade internacional. 

No Comperj, foram investidos US$ 13 bilhões sem retorno. 

O custo de Abreu e Lima que não será recuperado é calculado em US$ 10 bilhões. 

As duas refinarias premium que foram lançadas a prejuízo representaram US$ 1,5 bi. 

Tem ainda o que foi lançado como perdas por corrupção de R$ 6,2 bilhões. 

A compra de Pasadena representou uma perda de US$ 800 milhões a US$ 1 bilhão. 

Na compra da refinaria Okinawa no Japão foram queimados outros US$ 400 milhões. 

Esses são apenas alguns dos esqueletos deixados na companhia. 

Bilhões em passivos tributários têm sido equacionados. 

Essa ação trabalhista é mais um desses esqueletos".

Com informações da coluna de Míriam Leitão