domingo, 26 de agosto de 2018

A entrevista de Bolsonaro na Globonews foi algo divertidíssimo

Um octógono tomado por cambaleantes jogadores de ‘purrinha’, contra um bem-humorado ‘peso pesado’, mas com disposição para enfrentar as frívolas regras dos desafiantes.

De um lado, com pouquíssimas e raras exceções, uma turma ávida por saber detalhes ridículos e de pormenores sem importância sobre seus planos para o Brasil. Digamos que a curiosidade jornalística foi atabalhoada, pois candidato algum, até agora, apresentou um plano esmiuçado de governança, o será feito em tempo oportuno. A estratégia não é muito original e mostrou que a intenção era “pegar” o entrevistado em alguma contradição ou na infelicidade de uma frase tosca qualquer.

Já do outro lado, um homem honesto, seguro de seus propósitos e que teve a humildade de reconhecer publicamente suas limitações e seus erros do passado. Sem falar que demonstrou total desapego ao poder, deixando claro que encara a presente disputa como uma missão divina.

Pareciam leões disputando a refeição que insistia em não atingir as bocas famintas. Nada parecia funcionar!

Jair Bolsonaro deu um show de segurança, democracia e foi irreverente - na medida certa - para ridicularizar a tentativa frustrada em menosprezar seu nome e seus projetos de resgate do país, este, sabidamente sequestrado ideologicamente pela pauta e políticas de esquerda.

Comentários ressentidos, recorrentes, idiotas, eivados de desonestidade intelectual contrastaram com a boa vontade do sabatinado, que de forma ímpar soube desarmar a armadilha e soprar os olhos de seus chorosos desafetos, para ao final o Brasil inteiro assistir a leitura gaguejante de um texto remendado ( redigido às pressas) que mais pareceu uma receita de bolo sem ingredientes definidos.

Perderam mais uma ótima oportunidade de mostrar ao país o que vem a ser o bom e honesto jornalismo. Tentaram expor as vísceras do entrevistado e sofreram um revés: tiveram suas próprias entranhas expostas em rede nacional.

Esta é a cara predominante do jornalismo brasileiro. 

texto por Cláudia Wild, no Facebook.