CRESCE ENTENDIMENTO DE QUE RELATOR DA LAVA JATO SERÁ ESCOLHIDO DE FORMA EXTRAORDINÁRIA
Cresce o entendimento entre os
ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) de que a escolha
do novo relator da Lava Jato
deve ser feita de forma
extraordinária, antes mesmo de
um novo ministro ser indicado
para a Corte. Esse novo ministro
deverá ocupar a cadeira deixada
por Teori Zavascki, que morreu
nesta quinta-feira (19), após o
avião em que ele estava cair em
Paraty (RJ).
Há, porém, uma divisão entre os
ministros. Integrantes da
Segunda Turma defendem que
haja a redistribuição para um dos quatro ministros que compõem colegiado. A segunda Turma é formada
pelos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Mas também há ministros que defendem o entendimento de a Lava Jato tem um "caráter geral". Inclusive,
com a citações nas delações de políticos com mandatos cujo foro é o próprio plenário.
Entre os citados, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o próprio presidente Michel Temer;
eles negam envolvimento no esquema que atuou na Petrobras.
"Portanto, isso justificaria uma redistribuição entre todos os ministros", observou ao Blog do Camarotti um
integrante do STF.
A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, deve consultar os colegas antes de
uma decisão.
fonte: Folha Política