O ex-governador Ciro Gome voltou a criticar o juiz federal Sérgio Moro em entrevista
concedida ao Estadão esta semana. Problemático, Ciro parece não conseguir conter os
ciúmes do carinho que o povo brasileiro tem pelo responsável pelos processos da
Operação Lava Jato.
Ao criticar a postura de Moro, o canalha tenta sutilmente afagar os simpatizantes do
PT para angariar simpatia defendendo o corrupto Guido Mantega. Propositalmente
ignorando o mérito de Sérgio Moro, Ciro disse na entrevista que "
. tentou ensinar o ex-ministro.
A Operação Lava
Jato pode ser uma coisa importante na história do País, mas estão trocando os pés
pelas mãos de forma muito repetida. Por exemplo, não tem pé nem cabeça, sob o
ponto de vista jurídico, o Moro mandar prender o Guido Mantega na antessala da
operação da mulher dele. Juiz bom não é o juiz midiático, de gravatinha, que
aparece nas solenidades tais quantas o chamam. Juiz bom é severo, que se poupa.
Inclusive se acautela de relacionamentos", tentou ensinar o ex-ministro.
Problemático, Ciro se coloca como um inconsequente salvador da pátria e afirma que
se for candidato a presidente, promete que sua passagem será marcante:
"eu vou para
fazer história. E não tem conversa, não vou para me reeleger. Não vou para fazer
graça com ninguém, eu vou para fazer o que tem de ser feito e ir para casa. Quebrar ou ser quebrado".
Em sua passagem relâmpago pelo Ministério da Fazenda durante o Governo Itamar
Franco, quando assumiu o cargo por menos de 4 meses em 1994, Ciro Gomes quebrou
milhares de empresas no Brasil quando baixou alíquotas de importação para centenas
de produtos como tecidos, calçados e outros 443 itens. Ao comentar a insatisfação do
empresariado com a quebradeira e o alto número de demissões provocadas pela
medida intempestiva, Ciro disparou: "Estou pouco ligando para o apoio deles". Com
um jeito truculento de quem vai tocar uma boiada revolta, Ciro afirmou na época que
para derrubar a inflação eram necessárias umas boas "porradas" e chamou de
"otários" os consumidores que pagavam ágio na compra de carros, cujas alíquotas ele
mesmo tinha baixado a um nível incompatível com a demanda da época.
Um Fiat Tipo 2.0 completo, zero, ficou mais barato do que um Fiat Uno pelado de
duas portas. Não adiantava nada ter o carro barato na tabela, se as lojas não tinham
estoque. Como eram importados, levavam meses para chegar ao Brasil. Quem ganhou
dinheiro com a medida estapafúrdia de Ciro Gomes foram os agiotas do setor. O
consumidor, como sempre, pagou o pato e ainda foi chamado de "otário" pelo próprio
Ciro.
Ciro gerou muitos empregos na China, Itália e no resto do mundo e acabou com a vida
de pelo menos 1 milhão de chefes de família brasileiros em apenas 116 dias que ficou
no comando da economia do país. Pelo visto, o ex-ministro relâmpago e lambão não
aprendeu nada, 23 anos depois. Sobre sua obsessão por ser presidente do Brasil, ele
afirmou que continua disposto a "Quebrar ou ser quebrado".
fonte: Imprensa Viva