O ex-presidente Lula se gaba até hoje de ser o chefe de Estado brasileiro que mais
ganhou presentes em toda a história da República.
Durante seus oito anos de
mandato, o petista criou nada menos que 44 embaixadas, a maioria em países
insignificantes da África e sem nenhum vínculo comercial ou tradição cultural com o
Brasil.
Segundo artigo publicado no GLOBO, o Itamaraty fez um levantamento e chegou a
conclusão que a criação de dezenas de representações diplomáticas no governo Lula
não trouxe qualquer benefício comercial ou político para o Brasil.
Segundo um
funcionário do Itamaraty, a simples indicação de um conselheiro comercial ou um
adido cultural ou agrícola pode gerar mais resultados do que a criação de uma
embaixada.
Muitas embaixadas foram criadas com base nas convicções ideológicas dos membros
do PT, como a da Coreia do Norte.
Como não poderia deixar de ser, o relatório que trata do assunto é bastante
diplomático, mas aponta que “No que se refere ao comércio exterior, nota-se que após
a abertura das embaixadas houve uma melhoria marginal nos resultados agregados do
comércio. Mas a dispersão é muito grande e, de modo global, o investimento nas
novas embaixadas possivelmente não cobre os retornos econômicos auferidos pelo
Brasil”.
O estudo aponta que Lula torrou cerca R$ 197,6 milhões apenas com as 44
embaixadas criadas durante seus oito anos de mandato. Existe ainda a suspeita de que
o ex-presidente teria criado algumas embaixadas apenas para abrir novas frentes de
negócio para a empreiteira Odebrecht.
Em todo caso, Lula viajou bastante e ganhou
muitos presentes nos países que visitou. O problema é que o petista também deu em
troca muitos presentes adquiridos com dinheiro do contribuinte.
Sendo assim,
segundo o TCU, os presentes recebidos por um chefe de Estado deve ser incorporado
ao acervo da Presidência da República, já que todas as condições que que viabilizaram
a troca de presentes, inclusive as viagens, foram pagas pelo contribuinte.
Com informações de O GLOBO