terça-feira, 7 de março de 2017

Lula torrou R$ 200 milhões para criar 44 embaixadas inúteis entre 2003 e 2010, mas ganhou muitos presentes

O ex-­presidente Lula se gaba até hoje de ser o chefe de Estado brasileiro que mais ganhou presentes em toda a história da República. 

Durante seus oito anos de mandato, o petista criou nada menos que 44 embaixadas, a maioria em países insignificantes da África e sem nenhum vínculo comercial ou tradição cultural com o Brasil. 

Segundo artigo publicado no GLOBO, o Itamaraty fez um levantamento e chegou a conclusão que a criação de dezenas de representações diplomáticas no governo Lula não trouxe qualquer benefício comercial ou político para o Brasil. 

Segundo um funcionário do Itamaraty, a simples indicação de um conselheiro comercial ou um adido cultural ou agrícola pode gerar mais resultados do que a criação de uma embaixada.

Muitas embaixadas foram criadas com base nas convicções ideológicas dos membros do PT, como a da Coreia do Norte.

Como não poderia deixar de ser, o relatório que trata do assunto é bastante diplomático, mas aponta que “No que se refere ao comércio exterior, nota-­se que após a abertura das embaixadas houve uma melhoria marginal nos resultados agregados do comércio. Mas a dispersão é muito grande e, de modo global, o investimento nas novas embaixadas possivelmente não cobre os retornos econômicos auferidos pelo Brasil”. 

O estudo aponta que Lula torrou cerca R$ 197,6 milhões apenas com as 44 embaixadas criadas durante seus oito anos de mandato. Existe ainda a suspeita de que o ex­-presidente teria criado algumas embaixadas apenas para abrir novas frentes de negócio para a empreiteira Odebrecht. 

Em todo caso, Lula viajou bastante e ganhou muitos presentes nos países que visitou. O problema é que o petista também deu em troca muitos presentes adquiridos com dinheiro do contribuinte. 

Sendo assim, segundo o TCU, os presentes recebidos por um chefe de Estado deve ser incorporado ao acervo da Presidência da República, já que todas as condições que que viabilizaram a troca de presentes, inclusive as viagens, foram pagas pelo contribuinte. 

Com informações de O GLOBO