segunda-feira, 15 de maio de 2017

Os números da ORCRIM

Os grandes jornais fizeram neste domingo resumos com estatísticas variadas sobre os efeitos da Lava Jato.

O Antagonista resume os resumos.
A Folha procurou os 84 congressistas investigados na operação.
"Ao todo, 54 deputados e senadores disseram não acreditar que serão alvos de processo de cassação. Outros 30 não quiseram se manifestar."
Os demais dados são:
– 50 (de 60 que responderam) vão tentar reeleição ou outro cargo.
– 21 (de 38) veem abuso na atuação de Sérgio Moro.
– 24 (de 48) enxergam problemas na atuação do Ministério Público.
O Estadão verificou "que a Odebrecht corrompeu todo o Brasil".
"Os 26 Estados do País e o Distrito Federal têm políticos locais na lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ou receberam pedidos de investigação relacionados ao acordo de colaboração."
Mais:
"Dos 215 pedidos de investigação enviados para outros Estados, o maior número (48) foi remetido à Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato. A maioria trata de desvio de recursos da Petrobrás e ficará sob a tutela do juiz Sérgio Moro, em Curitiba." Incluindo ao menos cinco sobre Lula.
O Globo observou que, em 24 dias, quatro delatores fragilizaram as teses de Lula e Dilma Rousseff.
O Antagonista relembra quem é cada um deles e as frases mais marcantes que atribuíram à dupla petista.
– Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS:
"Se tiver, destrua." (Lula, pedindo destruição de provas)
– Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras:
"Se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no teu nome, entendeu?" (Lula, idem)
– João Santana e Mônica Moura, casal de marqueteiros:
"O seu grande amigo está muito doente, os médicos consideram que o risco é máximo e o pior, a esposa dele, que sempre tratou dele, agora também está doente. Com o mesmo risco, os médicos acompanham dia e noite." (Dilma Rousseff, avisando em código terrorista sobre a prisão iminente de Santana e Mônica)
conteúdo; O Antagonista