Procuradores querem que ele seja condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ministério Público Federal reforçou o pedido feito à Justiça para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso que investiga a propriedade de um apartamento triplex, no Guarujá, litoral paulista. O pedido consta nas alegações finais do processo que os procuradores apresentaram ao juiz Sérgio Moro.
Além de Lula, outras seis pessoas respondem a esse processo. A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva também era ré, mas teve nome excluído da ação penal após a morte dela, em fevereiro deste ano.
O MPF diz que o apartamento seria entregue a Lula, como contrapartida por contratos que a OAS fechou com a Petrobras, nos anos em que o político foi presidente da República. Também faz parte da denúncia o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo.
Entre os réus, também está o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho e outros executivos da construtora, que foram acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
As defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF, dentro do processo. Esta é a última fase da ação penal. Após todas as partes apresentarem as alegações finais, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que vai definir se condena ou absolve os réus.
conteúdo G1
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