O juiz Marcelo Bretas, ao decretar a prisão preventiva de Carlos Nuzman, escreveu que a compra de votos para que o Brasil sediasse a Olimpíada faz parte de um esquema “bem maior” de uma “organização criminosa instalada na intimidade da administração” do Estado do Rio.
Na mesma decisão em que estendeu a prisão, o juiz federal mandou o COB e o Comitê Organizador da Rio-2016 entregarem os e-mails da secretária de Nuzman em 24 horas.
O objetivo é investigar menções a pagamento de propinas nas mensagens trocadas pela secretária com Papa Massata Diack, filho do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo.