Ao complementar o anexo 19 de seu acordo de colaboração premiada, Wesley Batista detalhou como subornava fiscais agropecuários em várias plantas de processamento.
“Havia uma prática corrente de pagamentos mensais a auditores fiscais federais agropecuários para trabalhar fora de sua jornada de trabalho, emitindo certificados sanitários e guias de trânsito.”
Um detalhe importante: a sistemática de pagamento de propina a esses servidores já era prática corrente em várias unidades adquiridas pela JBS. “Tais pagamentos foram mantidos após a aquisição.”
Wesley, que está preso por ‘insider trading’, também explica que todas as unidades operacionais de processamento do grupo JBS foram compradas de terceiros.