“Eu não quero nem que o Moro me absolva, só quero que ele peça desculpas”, disse Lula no evento da Fundação Perseu Abramo, que em tese é um seminário sobre educação.
(A claque, claro, foi ao delírio e reagiu à demonstração de arrogância com os habituais gritos de “Lula, ladrão, roubou meu coração”.)
Numa democracia, ninguém deve estar acima da lei a ponto de exigir “desculpas” de um magistrado.
Lula leva muito a sério o que George Orwell escreveu sobre todos os animais serem iguais, mas alguns mais iguais que os outros.